quinta-feira, 23 de abril de 2009

Anorexia Nervosa



Como já foi referido no post anterior, a obsessão pelo "corpo perfeito", que actualmente é cada vez mais caracterizado pelo magreza, tem sido uma das principais causas dos transtornos alimentares. Falaremos um pouco sobre a Anorexia Nervosa.

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por uma dieta alimentar bastante rígida e insuficiente, causando um emagrecimento extremo. Contudo, mesmo estando excessivamente magra, a pessoa que sofre de anorexia tem muito medo de engordar, de modo que recorrem, muitas vezes, à medicamentos para emagrecer e à prática exagerada de exercícios físicos.
A doença atinge maioritariamente mulheres dos 12-20 anos de idade, tendo uma incidência maior na adolescência.

A vítima deste transtorno alimentar, passa a viver única e exclusivamente em função da forma corporal, do peso e da dieta, isolando-se gradualmente do meio social, e negando a sua actual condição.



Sintomas físicos
- Mãos e pés sempre frios
- Sensação de frio
- Ausência do ciclo menstrual
- Penugem
- Falta de ar

Sintomas psicológicos/comportamentais
- Estar muito magra e sentir-se obesa
- Mudanças repentinas de humor
- Dificuldades de concentração
- Irritabilidade
- Isolamento social
- Perda de interesse pelas actividades habituais
- Preocupação excessiva com receitas, culinária e comida,
- Cozinhar para os outros e não comer

Riscos para a saúde
- Perda de energia
- Desnutrição e desidratação
- Enfraquecimento e queda de cabelo
- Prisão de ventre
- Osteoporose (enfraquecimento e rarefação dos ossos)
- Problemas de pele
- Dores de cabeça, desmaios e tonturas
- Infertilidade
- Problemas circulatórios
- Batimentos cardíacos irregulares
- Problemas de fígado e rins
- Paragem cardíaca e morte




Fontes:
Cyro Masci (2003)
Sónia Pereira (Psicóloga clínica) http://www.consultorio-psicologia.com
http://www.abcdasaude.com.br



Comentário:

Em ambos os transtornos alimentares - Bulimia e Anorexia - o contexto familiar é extremamente importante na prevenção, e o suporte familiar, quando estes já são uma realidade, é de importância crucial no processo de reabilitação dos pacientes.
A negação, por parte do doente, já faz parte do quadro de ambas as doenças, mas a negação por parte da família, não. Daí que seja de extrema importância que os pais estejam atentos às mudanças dos filhos, e que perante qualquer desconfiança, pesquisem sobre a doença em causa, conheçam os sintomas, "confrontem" os filhos com a situação, e acima de tudo que os façam sentir que não estão sozinhos.

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