segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Camisinha" Feminina

O preservativo feminino foi inventado em finais da década de 80, pela médica dinamarquesa Lasse Hessel. No entanto, só recentemente tem tido uma maior promoção como método de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST's) e como método contraceptivo.
Trata-se de uma bolsa lubrificada de Poliuretano ou Latex, que se ajusta a vagina e com um anel em cada extremidade. Um desses anéis é fechado e o outro aberto, sendo que o fechado é introduzido na vagina de forma a tapar o colo do útero; e o aberto ajusta-se a volta da abertura da vagina e da vulva.
Em Portugal o preservativo feminino já esteve à venda há uns anos atrás, mas saiu de circulação por falta de procura.


Vantagens:
- Protecção contra a maioria das DST's.
- Protecção contra a gravidez indesejada
- Partilha de responsabilidades entre os casais/parceiros
- Única alternativa da mulher se proteger dos DST's quando o parceiro não quer utilizar preservativo masculino
- Permite o uso de lubrificantes
- É mais resistente que o preservativo masculino
- É clinicamente seguro e sem efeitos secundários
- Alta eficácia quando utilizado correctamente (82% à 97%)

Desvantagens:
- É mais caro que o masculino e é de difícil acesso nos circuitos comerciais;
- Pode diminuir a sensibilidade vaginal
- Pode ser de difícil inserção


Comentário:
Com o leque de DST's existentes, nomeadamente o VIH Sida, cuja estatísticas não param de disparar, é mais do que altura das mulheres começarem a assumir mais controlo na protecção contra as mesmas. Considero que, a maior vantagem da "camisinha" feminina é o facto da mulher poder partilhar com o seu parceiro a responsabilidade na protecção das DST's, pois ainda existem muitos homens com tabus relativamente ao uso do preservativo. Convém também salientar que existem várias mulheres que são resistentes ao uso do preservativo,mas estas atitudes há muito que não estão com nada.
Sexo é muito bom, mas sexo seguro ainda é melhor!!!


Fonte:
www.sapo.pt
http://www.aidscongress.net/pdf/212.pdf

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