A partir das duas Grandes Guerras, as mulheres começaram a ocupar um lugar cada vez maior no mercado de trabalho. Esta ocupação veio acompanhada de preconceito e discriminação, sendo que com a consolidação do sistema capitalista no século XIX, as mulheres passaram a ser mais beneficiadas pelas leis. Mesmo assim, com o passar do tempo muitas formas de discriminação perduraram, nomeadamente a diferença salarial.
Hoje em dia, as mulheres já ocupam posições de direcção, são muitas vezes escolhidas para certos postos em detrimento dos homens, mas estas metas alcançadas não são sinónimos de igualdade. Estudos feitos demonstram que, para os mesmos cargos profissionais, as mulheres continuam recebendo salários inferiores aos homens, especialmente nas profissões menos assalariadas.
Toda esta evolução da mulher no mercado de trabalho, infelizmente, não foi acompanhada pela igualdade salarial. Contudo, muitas vezes, esta diferença de salários fica minúscula perante outras e novas formas de discriminação que as mulheres têm vindo a sofrer, no local de trabalho. Uma dessas formas é o assédio sexual, que já vem de outros "carnavais", e tem havido novas formas - de salientar, também sofridas pelos homens - como o "bullying" , especialmente o psicológico, onde elas são, por "gozo", constantemente agredidas pelos colegas. Estas agressões psicológicas podem traduzir-se em boatos, exclusão social, perseguição, intimidação, entre outras.
Não se pode negar que muito já foi alcançado, mas também não se pode esquecer que ainda a luta não terminou e que o conformismo jamais será a solução.
Referência: Artigo de Elisiana Renata Probst, "A evolução da mulher no mercado de trabalho"
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